quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dr. Leonardo Nogueira representa RN na Unale

Foto: Raul Pereira/CT
Esta semana, o deputado Leonardo Nogueira (DEM) apresenta, na reunião da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), a experiência do RN em relação a telemedicina, programa implantado pela secretaria de Saúde em parceria com a Associação Médica do Rio Grande do Norte, que promete ser a solução para o problema da carência de cardiologistas, principalmente nas menores cidades. O deputado Leonardo Nogueira, que é médico, lamentou os indicadores apontados no relatório trimestral da Secretaria de Saúde. "Temos que melhorar nossa capacidade de investimento, países da América Latina como o Chile investe cerca de 6% do Produto Interno Público, e nós continuamos investindo 3,5%".

Tele-medicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações.

A maior parte das especialidades médicas já utiliza tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento da prática médica á distância. O contínuo desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações vem afetando os profissionais de saúde, abrindo novas possibilidades para a colaboração a serviços prestados em regiões muito distantes. Dentre os usos de tele-medicina mais conhecidos estão a videoconferência médica, os trabalhos colaborativos e o estudo de casos na área de pesquisa; a educação a distância, a educação continuada, a especialização, o aperfeiçoamento e a atualização na área de capacitação profissional; e a segunda opinião, a consulta on-line e o tele diagnóstico por imagem na área de atendimento.

No Brasil, as ações em tele medicina vêm sendo realizadas desde a década de 90, porém de forma tímida. Um país com dimensões continentais, no entanto, tem muito a ganhar com a formação e a consolidação de redes colaborativas integradas de assistência médica a distância. Benefícios como a redução dos custos com transportes e comunicações e a possibilidade de levar a medicina especializada a regiões remotas do país fazem enorme diferença.

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