Coluna do dia: Lula foi prevaricador, omisso ou desonesto?

Em 02/05/2011 2 comentários »

Por Arthurius Maximus*

Uma denúncia gravíssima foi feita contra o ex-presidente Lula que, ainda no exercício do cargo, teria sido informado por seu compadre e  advogado – Roberto Teixeira – que o Ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Asfor Rocha, havia aceitado proferir uma sentença favorável mediante o pagamento de um suborno – a ser pago pelo próprio Roberto Teixeira – no valor de 500 mil reais.

Asfor Rocha, que seria o indicado de Lula para a vaga no STF posteriormente ocupada pelo Ministro Fux, acabou procurando José Sarney e comunicando sua desistência depois de saber dos boatos de que era vítima, afirmando que se tratavam de uma leviandade e de uma armação contra sua honra.

De fato, a decisão de Asfor Rocha no processo de interesse do compadre de Lula foi contrária ao pleito do advogado e proferida antes de Asfor saber de sua “fritura” nas altas rodas do Planalto.

O Ministério Público está investigando o ocorrido e a CCJ – Comissão de Constituição e Justiça – estuda a convocação dos envolvidos para relatarem os fatos em uma acareação.

Seja lá como for, comprovadas as denúncias, Lula assinará mais um capítulo em sua biografia. De seu papel como omisso diante da corrupção desenfreada que ocorria sob suas próprias barbas e ao seu redor, o Presidente passará a prevaricador por deixar de investigar uma denúncia gravíssima contra um magistrado de uma das cortes superiores da nação e por não mandar prender seu compadre que supostamente admitiu o cometimento de um crime (oferta de suborno) diretamente a ele.

Como se não bastasse ignorar os dois supostos crimes cometidos, Lula ainda fomentou e divulgou a informação do suborno para autoridades e membros do governo, como forma de justificar a não-nomeação de Asfor Rocha na data prevista, depois de confirmá-la para todos.

Aos poucos, as verdades e as mazelas do governo Lula começam a aparecer e a emporcalhar ainda mais a imagem repleta de “babilaques”, “miçangas” e “espelhinhos” que a propaganda petista vende para os habitantes de Pindorama mais desavisados.

É como dizem: não há mentira que resista à passagem do tempo e a uma boa verdade.

Pense nisso.